quarta-feira, 17 de março de 2010

Olha para mim.




Pediste,
que eu olhasse nesses imensos olhos e que me perdesse.
Eu perco-me em cada recanto, em cada sorriso.. não é preciso muito.
Mas.. e quando eu me perder em ti?
Achas me?
Não me largues a mão,
mantém me do lado quente.
Só quero esse lado...
O mundo pára e tu só pedes que olhe para ti.

Não importa mais nada.
As horas passam não as sinto, as pessoas falam não as oiço. Vidro em ti.
Não se explica, não se compreende e nem se devia pensar.
Sente-se.
Sinto
Sentes
Sentimos.
Apenas este três tempos interessam.

Uma ânsia imensa em viver e sentir atropelam me..
E os meus pés trocam-se, a minha boca fecha e o meu olhar desvia-se.
''o querer deste meu corpo vai sempre parar ao mar''

Querer explicar-te e não conseguir,
querer que me (te) expliques..
Querer que não haja explicação.

Não vivo bem sem a verdade,
não vivo bem no abstracto.

Afasta tudo de mim,
Repele os medos, quem me persegue.
Rouba-me só para ti...
Sou eu que peço!


Mas olha...
Olha para mim...
Não me largues depois a mão, sim?

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