domingo, 31 de maio de 2009

Segredo

Queria gritar ao mundo que te amo, mas é segredo.
Tu não o podes saber.

È segredo que tenho saudades tuas e que não sei se sei viver sem ti.

Não posso contar a ninguém... Nem a mim.
És tu que me fazes assim, tão cheia de segredos.
Tão cheia de segredos que os misturo num maranhal de sentimentos, uns irreais outros nem tanto, não sei distingui-los.

Mas gostava, se tu me deixasses...
Se me desses oportunidade de nos ver para além deste ''não sei'' em que acabámos...

E ás vezes penso, ''Quem diria...''
E ás vezes peço secretamente uma razão para voltar a olhar para ti e dizer ''Quem diria...''

Ás vezes surpreendo me quando não penso em ti, quando te esqueço na ilusão de que não é assim tão difícil, de que não foi assim nada de mais,
o céu ainda brilha lá fora, por isso não deve ter sido nada.
Depois saio de ti e entro em mim, volto á nostalgia característica.

Gostava de ser mais como tu, saber guardar os meus segredos.
Mas gostava que tu fosses mais como eu, que tivesses por mim segredos infinitos.


Tu és o meu segredo, afinal todo tu és segredos.

Mas...
e eu?
também sou o teu segredo?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Espera um bocadinho

Se esperares um bocadinho já eu me fui embora.
Já tenho o coração ao longe.
Já não conto histórias tuas, já não te sonho mais, e nem conto a ninguém o que fui para ti.
Não conto que não te amo mais, não conto que tu não me amas mais, nem conto o quanto achei que nos tínhamos amado.
Não conto nada... Digo não sei.
Mando-os perguntarem ás pedras que piso, á carruagem em que vou no comboio, mando-os perguntar ás musicas que ecoam em mim... Ou até mesmo ao ponto em fixo o olhar para poder sair daqui.
Se esperares um bocadinho já podes voltar a ser tu, na tua frieza e indecisão, no teu insuficiente, na tua fraqueza ou sei lá. Já não me vai doer, já não vou parar no tempo, vou só sorrir.
Já não vou pensar se pensas em mim, nem se aprovarias o que eu faço, nem se me apoiarias ou se ainda te faço falta.
Vou reviver o pedaço de vida que já vivi e em que vinguei, e tu infelizmente não vais ser excepção.
Mas agora não...
Ainda não.
Espera só mais um bocadinho.
Agora ainda me dói o olhar quando fixo um ponto para fugir e ir ter contigo. Ainda me arranha a almofada onde sonho o ideal. As pedras onde piso ainda estão gastas com a minha desilusão e a carruagem do comboio ainda cheia de pensamentos meus.
Só quando tudo ficar bem, bem no seu lugar, aí sim, estás a vontade.
Até lá oiço as musicas que te fazem ecoar em mim, e aguardo.... pacientemente.
Espera só mais um bocadinho e vai tudo ficar bem.

domingo, 10 de maio de 2009

Domingos

Sinceramente não sei...
Este não é um daqueles textos em que eu penso cuidadosamente e depois despejo.
Não gosto deste teclado e só tenho pressa de escrever alguma coisa e pronto.
Falar em pressa...
è isso, se calhar é mesmo isso.
Ando com pressa...
Com pressa que tu me ames outra vez
que me digas vamos tomar um café e o acabes com um beijo eterno de desejo
Tenho pressa que estes pensamentos me larguem e me sequem as lágrimas.
tenho pressa de fazer e despachar tudo o que me atormenta
tenho pressa que chegue o tempo em que tudo fica bem, e há sol e mar e tudo de bom
E depois serei feliz.
Tenho pressa de ser feliz.
pronto, definitivamente tenho de pensar em qualquer coisa para a próxima