domingo, 31 de janeiro de 2010

talvez o ultimo, talvez não.

Já não me lembrava do quão submersa estavas.
No teu estado emaranhado de sonhos, amor e loucura.
Num amor tão cego, que sempre o achei demente.

Nua e exposta.
Ferida que rasga e corrói.

Não me lembrava já da única razão pela qual respiravas.
Não me lembrava da intensidade com que a sorvias, da necessidade de sempre mais.

Não fiquei a perceber.

Fiquei mais esquecida.
Esqueci me que essa intensidade e elocuencia me irritavam.
Esqueci me que me esqueci que me assustava.

Ultrapassas te o amor, a paixão...
Nadas-te sozinha para longe, faltou-te o pé.

Só queria saber se enquanto te afogavas não gritaste, não pediste ajuda...
Queria saber se apenas desististe.

E depois de saber a resposta pergunto,
como é que te afogaste perdida de amores?

Onde estava o TEU respirar?

123.
12.

2 comentários:

a vanessa escreveu isto. disse...

Não sei de onde veio a inspiralção mas... Adorei o texto!

really!

Love you (L)

Anónimo disse...

ola
passa pelo meu blog. beijo
não gostavas de ter descontos nos produtos Oriflame?

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