domingo, 30 de novembro de 2008

Meras brisas raras

Ponho uma musica triste
e penso como sao raras as tuas brisas
ès uma brisa, sim.
Uma brisa que me invade e me deixa desnorteada
Uma brisa que me faz querer mais e me deixa na sede.

Quero um toque, nao quero uma brisa
Quero um beijo, quero um sentimento, quero tanto um beijo.

''São meras brisas raras''
Porque raras?
Dá me mais, eu quero mais!
Quero?

Um cheiro, uma miragem, um pensamento, uma memória...
Pára!
Eu quero tocar!
Quero um corpo, uma boca, uma mão na minha!

Está tanto frio lá fora...
A tua brisa já só e gelada.



Mas tu tens uma brisa quente, eu sei que tens...

Dá-ma, vá lá.

domingo, 16 de novembro de 2008

Ausência

Odeio o tempo.
Só uso o tempo quando eu sou dispensável.
Não dependo dele para nada , e não acredito que ele nos traga respostas sem o nosso menor esforço.
Acaba por trazer um esquecimento e uma ausencia que por mais que doam se entranham.
''primeiro estranha-se depois entranha-se''
Depois de entranhado é dificil, por isso para o tempo. Sim, é possivel parar o tempo.
Mesmo que só por um bocadinho se esse bocadinho mudar tudo.
E eu so precisava que o tempo parasse 3 segundos e que usassem metade de um bocadinho para mudar a minha vida.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sonho

Um dia vais estar a minha espera na estação do comboio
Um dia acordo com uma mensagem tua a dar me os bons dias
Um dia não vou ter de esperar mais
Não me vais dizer mais que não sabes, vais dar me todas as certezas do mundo, responder me a todas as perguntas e concluir que foi tudo um erro e que me queres como nunca.
Um dia vais deixar de estar longe, vais deixar de me querer longe.
Ganhas coragem e contas me tudo e somos felizes.
Voltamos a beber aguas de amora, voltamos a passear no castelo, voltamos á esplanada, voltamos a falar ate de madrugada, voltamos...
Aí já te posso dar a mão, já não sonho com um beijo...
Mas esse medo, esse não sei, esse ... Ganham me sempre. Jogam me ao chão.
Eu levanto me, tu nem tentas. Estas melhor deitado.
Então agora ficamos os dois no chão porque eu não me levanto mais. Se quiseres levanta te poe te em pé manda o medo embora e fecha a porta, aí se ainda tiveres força puxa por mim.
Um dia vou deixar de vir aqui escrever porque me vais voltar a fazer feliz e nem me vou mais lembrar disto.
Até la vou sonhando....
Mas se tu não ganhas ao medo eu um dia deixo de querer saber...