sexta-feira, 28 de agosto de 2009

não sei.

Portanto afasta-te.


Mesmo depois de eu ter falado com os teus botões.
Mesmo depois de eu ter tentado que ficasses.

Será assim tão difícil ter uma conversa a dois em que duas pessoas participem?
Apenas o necessário.
Agora vives a vida assim...no apenas necessário.
E aquilo de que necessitas diminui a cada dia que passa.
Não achas triste?

Não... Errar é que é triste, dizer tonterias (gosto desta palavra) é que é triste, rir de tonterias é que é triste.

Se me perguntares a mim, digo-te que a maior tristeza é não viver.

Mas afinal.... O que é que tu me perguntas ?

Tudo bem, afasta-te.
Não és minha posse, pertences a outrem há muito.
Não é egoísmo meu sabes? È que eu sei que a medida que te afastas te aproximas daquilo que realmente encaixa em ti, e já encaixa tão pouca coisa...
Por isso não é egoísmo... Eu deixo que vás, só não peças que eu te agarre pelo braço e te traga para casa.

Viraste a cara, aprendeste a virar a cara agora, e eu puxei te tantas vezes pelo braço....

Portanto afasta-te, vai ser feliz.
Realmente as diferenças são ditadoras de tudo.
E não me peças que vá atrás de ti puxar te o braço, não enquanto eu estiver zangada.
(nem depois)